sexta-feira, 3 de junho de 2016

Apostila: Especialidade de Sementes

Fala, fala galera Desbravadora! Hoje começa uma nova fase no Blog, a era das apostilas de Especialidades. Aqui você vai encontrar tudo o que precisa para fazer sua especialidade. Assim, decidi começar com uma especialidade do cartão de AMIGO, que assim, a galerinha de dez anos já pode ser investida em faixa, e matar uma assinatura de uma vez só ;)

A especialidade escolhida foi a de Sementes. A apostila foi montada por mim, e olha, deu bastante trabalho kkkkkkkkkk. O material foi retirado da internet de diversos sites, mas foi selecionado e complementado por mim mesmo. Então espero que vocês gostem galerinha! (Não se esqueçam de clicar em "Continue Lendo..." abaixo do post, para ver a postagem completa)








Especialidade de Sementes – EN 040

Semente é o óvulo maduro e já fecundado das plantas gimnospermas ou angiospermas. É formada por:
  • Tegumento ou casca - é o envoltório protetor da semente, originário dos tegumentos do óvulo. Sua resistência em geral, relaciona-se com a consistência do pericarpo. Em algumas sementes, o tegumento é constituído por duas partes: a testa, que é externa e espessa, e o tegmen, que é a parte interna, mais delgada. Estas partes correspondem, mas não obrigatoriamente à prima e secundina do óvulo.
  • Embrião - é a parte principal da semente. A experiência demonstra ser o embrião responsável pela origem do novo vegetal, quando há germinação da semente. Efetivamente, o embrião é um verdadeiro vegetal em estado potencial, com seus órgãos rudimentares, representados pela radícula, caulículo e gêmula.
  •  Cotilédone - são folhas modificadas que se traduzem em reservatórios de alimentos, utilizados pelo vegetal nos primórdios do seu desenvolvimento.







Sua importância está relacionada às formas mais primitivas de reprodução e dispersão e é atestada pelo sucesso destes dois grupos das plantas em dominar a paisagem (ou seja, perpetua as espécies dessas plantas).

As sementes fizeram parte da primeira alimentação do homem no jardim do Éden e todos os frutos e ervas das mesmas, também. “Eis que vos tenho dado todas às ervas que dão semente e se acham na superfície de toda a terra e todas as árvores em que há fruto que dê semente; isso vos será para mantimento”. O papel importante da semente vem muito antes do ser humano estudar tal pequeno embrião, ela já perpetuara espécies desde o Éden.

O modo como às sementes se espalham pelo solo se dão de diversas maneiras. Dentre elas, temos:
  • Pelo vento (anemocoria) - Sementes que podem ser levadas pelo vento, graças a estruturas que conferem certa leveza a elas. Ex.: Ipê, algodão e dente-de-leão.
  •  Pela água (hidrocoria) - As sementes possuem grande capacidade de flutuação e, ainda, são bastante duráveis em meio aquático. Ex.: Salgueiro, Coco-da-baía e Hortelã-do-mato.
  • Pelos animais (zoocoria) - As sementes são carregadas pelos animais por ingestão, pela boca ou agarradas em seus pelos. Ex.: Butiá-de-vinagre, Orquídeas e Carrapicho.
  • Por conta da própria planta (autocoria) - A planta se abre espontaneamente, liberando suas sementes para longe. Ex.: Maria-sem-vergonha, Pau-de-formiga e Flor-de-São-Miguel.

Na alimentação, as sementes podem ser usadas para se comer, como fonte de óleo e como condimento:
  • Comestíveis: Amendoim, Castanhas, Amêndoa, Avelã, Cacau, Cevada, Ervilha, Feijão, dentre várias outras.
  • Fontes de Óleo:  Soja, Semente de Girassol, Semente de Mamona, Semente de Mostarda e Semente de Uva.
  • Condimentos: Semente de Mostarda, Urucum, Pimenta do Reino, Semente de Baunilha e Semente de Coentro.
A germinação é o processo de crescimento de uma planta a partir da semente, que se encontra em estado de latência até que encontre condições ambientais adequadas para germinar. Dentre os principais fatores que afetam a germinação, podemos citar a temperatura, a disponibilidade de água, oxigênio e luz. Algumas sementes germinam assim que encontram as condições ambientais necessárias; já outras sementes, mesmo em condições ambientais favoráveis, não conseguem germinar, sendo por isso, consideradas dormentes. 

Um experimento fácil para se observar o processo de germinação é  o plantio do pé de feijão no algodão.
  • Primeiro você precisa umedecer o algodão com a água.
  • Depois, forre o fundo do copo descartável (ou um pratinho) com o algodão umedecido.
  • Coloque seu feijão sobre o algodão, coloque o copo em um local iluminado e não deixe o algodão secar.
  • Vá colocando água sempre e aos pouquinhos.
  • Mais ou menos em 3 dias, a raiz começará a aparecer e um pouco mais tarde seu feijão vai começar a nascer.
  • Agora, cuidado para não encharcar o algodão, é necessário apenas umedecê-lo.

  1. No dia seguinte, o algodão ficou azulado em torno do feijão.
  2. Idem (quanta frustração naquela manhã!).
  3. O feijão enrugou (medo!).
  4. Germinou (Ufa! Até o desenhamos em nossos cadernos!).
  5. Formação da raiz no nosso algodão, já em putrefação (que nojo!).
  6. Começou a subir o caule e nasceu a primeira folhinha.

Obs.: Prefira água filtrada (sem cloro), não deixe no sol, não coloque muita água, prefira colocar água de dois em dois dias.

Mas nada de deixar o feijão lá para sempre, hein?
Quando o feijão atingir cerca de 20cm, é a hora de retirar o feijão do copo, pois ele já está bem grandinho e a reserva nutritiva já acabou.
Se ele continuar no algodão, pode até morrer.
Depois, é só você procurar um lugar com bastante terra, pode ser no seu jardim, na casa do vovô ou da vovó, na casa do vizinho (só se ele deixar, hein?)...
Cave um buraco de cerca de 10cm de diâmetro, por 10cm de profundidade.
Regue bem seu feijãozinho e, depois de alguns meses, ele já estará lindo e bem grande.




~Rhenan P. 

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